Antigamente era o pai do rapaz quem fazia o pedido à
família da moça. Na falta do pai, a mãe do rapaz podia fazê-lo ou até mesmo um
amigo muito chegado à família. Posteriormente era o próprio rapaz quem pedia a
mão da moça ao pai dela. Hoje em dia não existem regras. Alguns rapazes ainda
seguem a tradição de pedir a mão da moça ao pai dela e alguns casais optam por
ficar noivos entre eles e depois apenas comunicam o acontecimento à família. Com
a gente foi da forma mais moderna, mas nada aconteceu de forma tão simples…
Tudo estava acontecendo…achamos o apartamento, larguei
meu emprego, encaixotei minha mudança, mas o pedido oficial não vinha…Eu como
sempre queria que tudo acontecesse do meu jeito, na hora e no lugar que eu tinha
imaginado, mas o noivo com seu dom de mudar todos os meus “planos infalíveis”,
fez tudo diferente, mas não menos emocionante.
O pedido foi na porta de nossa nova casa, antes de
entrarmos nela pela primeira vez e simbolizou toda uma nova etapa de nossas
vidas. Ele me entregou as alianças junto com as chaves da casa.
A viagem de 7 horas de Bauru até BH e toda a mudança
pra descarregar no carro foi um simples detalhe, que o noivo não pensou…Porém
soube depois que existia todo um plano de me surpreender dentro do apartamento
que foi por água abaixo com a demora na entrega das chaves por parte da
imobiliária.
Quando os anéis de noivado começaram a se popularizar,
eles eram usados não só como símbolo de amor, mas como garantia financeira. Com
o anel de noivado o homem demonstrava para a família de sua esposa, que ele
seria capaz de sustentá-la.
No nosso caso usamos alianças representando que os
dois estavam assumindo um compromisso, e que faríamos de tudo para dar certo.
O noivado foi como que um compromisso social e
moral, onde nós dois nos comprometemos perante aos amigos e familiares, de que
queríamos algo sério e que por isso íamos morar juntos.
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