Tudo começou no dia
02 de agosto de 2008 (mas contamos a partir do dia 03, já que tudo aconteceu de
madrugada)
Neste dia eu fui até Bauru
para rever algumas amigas de faculdade, e passamos a tarde no bar “Bendito
Santo” conversando e paquerando. Terminamos a tarde conhecendo dois caras, um
de camisa listrada, que era lindo, mas que ao abrir a boca parecia ter vindo da
roça dos filmes de antigamente, e outro de vermelho que nem era tão bonito
assim, mas que era uma simpatia...Combinações nada satisfatórias.
Eu já cansada de procurar
pelo cara certo e só me decepcionar, depois do acontecido da tarde, não queria
nem sair a noite, mas depois de muita relutância, acabei indo numa balada no “Santa Madalena”. Porém ficou combinado que só paqueraria alguém que estivesse de camisa
listrada de vermelho, afinal talvez assim tivesse a combinação dos dois da
tarde.
O Leandro que na época
morava em São Paulo, estava também em Bauru para rever os pais e decidiu ir á
mesma balada com os amigos, e adivinha a cor da camisa dele. Pois é, assim que
vi aquele moreno alto, me olhando e vestindo camisa listrada de vermelho, não
pensei duas vezes em retornar os olhares, só podia ser coisa do destino.
Ficamos horas tentando uma
forma de nos aproximar, até o encontro na escada. Com certeza foi a escada que
facilitou o primeiro beijo...roubado, só não se sabe por quem!
Tudo levava a crer que não
passaria daquela noite...duas pessoas totalmente desconhecidas, de cidades
diferentes, numa balada...Mas tudo tinha sido tão bom e tão rápido, que ficou o
gostinho de querer se ver mais vezes, o desejo de que tudo não ficasse por ali.
Foi esse desejo que fez com
que mesmo com a distância, um namoro começasse de forma muito natural. Bem no
estilo que “seja eterno enquanto dure”...Hoje conseguimos ver, que tudo foi
acontecendo sem que nos déssemos conta. Foram horas e horas no telefone...horas
e horas na estrada...horas e horas no ônibus...e horas e horas de muitos
momentos bons.
No entanto com a
formalização do namoro, tudo mudou...passamos a nos cobrar mais e muitos
desentendimentos vieram...nossas diferenças começaram a incomodar, e por várias
vezes o sentimento quase foi deixado de lado. Mas em meio ás diferenças nos encontramos
tão semelhantes, que hoje as diferenças nos unem ainda mais.
As diferenças fizeram com
que aprendêssemos um com o outro, e o que incomodava deu lugar ao equilíbrio.
Já são cinco anos juntos. Cinco anos de muito amor, carinho e cumplicidade.
Hoje mais do que nunca
entendemos que: “ O casamento não é a união de duas pessoas perfeitas, que
nasceram uma para a outra, mas a união de duas pessoas que se compreendem, que
se aceitam, e que apenas por amor desejam ser sempre melhores uma para a outra”
– (Augusto Branco).
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