Antes de decidir cada detalhe tento procurar o significado, pra realmente ver se combina com a nossa história e nossos ideais. E tenho descoberto muitas coisas interessantes!
Por isso a partir de agora vou compartilhar com vocês essas descobertas...espero que gostem!
O casamento é uma das instituições mais antigas do mundo e sofreu mudanças e adaptações ao longo da história de acordo com aspectos emocionais e socioculturais envolvidos (COSTA, 2000).
Não se sabe ao certo a data exata da primeira cerimônia de casamento da História. Evidências mostram que um ritual parecido como o que existe hoje surgiu na época da Roma Antiga, quando as mulheres que estavam prestes a selar o matrimônio vestiam se especialmente para a ocasião, enfeitando os cabelos com flores brancas – que simbolizavam felicidade eterna – e ramos de espinheiro – para afastar os maus espíritos. Mais tarde, o véu foi adicionado ao figurino: no início, era uma homenagem a uma das deusas mais populares da mitologia greco-romana. Vesta, como ela era chamada, protegia os lares das famílias e também trazia bons fluídos aos novos casais.
No antigo sistema patriarcal, os pais decidiam o futuro matrimonial de seus filhos ainda na infância, tudo para evitar a mistura de classes sociais. Nessa época os pais tinham que ceder uma parte do seu patrimônio (casa e terras) para o sustento e moradia da nova família.
Depois o casamento passou a ser um acordo formal entre o noivo e o pai da noiva que implicava no pagamento de um dote por parte do pai e havia uma celebração religiosa domiciliar. Assim, esta forma de união conjugal não levava em conta a vontade da noiva nem o seu consentimento (COSTA, 2000).
Na Idade Média (séculos XI-XII) o casamento passa a ser um sacramento da Igreja constituindo um modelo conjugal cristão, no qual a indissolubilidade do casamento era exigida assim como a imagem de pureza da união. Não se dava importância ao amor no relacionamento e a validade do sacramento do matrimônio residia na fidelidade e em filhos em comum, portanto, o amor entre os cônjuges era considerado um resultado da união e não como base do relacionamento.
O casamento por amor passa a ocorrer depois da revolução industrial com o capitalismo quando as mulheres entram no mercado de trabalho e
deixam de ser propriedade privada da família e adquirem o papel de produtoras o
que possibilitou um importante passo para sua libertação.
É na cultura do século
XIX que o casamento passa a ter uma condição de relacionamento amoroso com
conotação sexual, a partir da profissionalização da mulher, dos métodos
anticoncepcionais e com a liberação do divórcio, pois estes fatores afastaram o
casamento da influência familiar, religiosa e do Estado (COSTA, 2000)